Como empresas utilizam a tecnologia para impulsionar a produtividade e criatividade
As empresas estão descobrindo novas maneiras de melhorar a eficiência operacional e inovar seus modelos de negócios.
Sem tempo para ler? Veja a notícia em alguns stories
Thais Nunes
Já se perguntou quanto tempo falta para o futuro chegar?
Com a vinda da automação criativa houve economia em questão de tempo de grandes empresários e gerado grandes lucros com seu desempenho. Desde isso, tem nos auxiliado e é visto como algo completamente transformador (mesmo que a gente já esteja cansado de todo conteúdo educacional envolvendo-as).
Com a epidemia da Covid-19 e a reclusão de isolamento social houve uma grande mudança nos costumes de consumo das pessoas, fazendo com que as empresas desenvolvessem novas estratégias de negócios.
As ferramentas tecnológicas estão sendo implementadas por 70% das empresas da América Latina, de acordo com um estudo feito pela Everis e a MIT Technology Review. Essa prática nos negócios tem gerado lucros absurdos.
No decorrer desse mesmo estudo foi divulgado que 10% das empresas participantes, afirmaram que mais de 60% do investimento era para marketing digital. A estimativa é de que essa mesma porcentagem aumente para mais de 85% futuramente.
Leia também: De assistentes a CEOs: A nova fase dos assistentes virtuais
Constantemente recorremos à otimização de processos por meio da AI, buscamos auxílio para tomada de decisões, comodidade, agilidade, segurança, um suporte. Com esse aumento abundante de novas ferramentas tecnológicas tivemos como consequência a implementação de automação em diversas empresas, integrando soluções de AI para diversos aspectos, gerando lucros, acelerando produção, melhorando atendimentos e todas as atividades vem sendo realizadas com qualidade, sem deixar questionamentos à deriva.
Quando pegamos as instituições financeiras de exemplo, nos deparamos com a Nubank, uma das maiores fintech brasileira investindo em startups, que utiliza AI como assistência, Olivia, que foi implementada em 2021. Desde seu início a empresa sempre buscou oferecer uma experiência diferenciada já que muitos de seus clientes sofria com o atendimento do mercado bancário que acontecia presencialmente e era exaustivo.
A Olivia então se tornou uma ferramenta de automação e AI indispensável, além de aumentar a excelência de experiência do usuário passou a ser desenvolvida para oferecer recomendações especializadas e auxiliar no controle financeiro de cada cliente.
Leia também: Duas cabeças pensam melhor do que uma, mesmo que a outra seja um robô
Com o tempo o aplicativo passou a ter uma área específica para automatizar os compromissos financeiros e atualmente uma das ferramentas disponibiliza uma lista de boletos gerados pelo CPF do cliente, trazendo a possibilidade de efetuar o pagamento da dívida pelo App e sem burocracias. Juntando o útil ao agradável, a instituição financeira lucrou U$ 282 milhões em 2022.
Por outro lado, temos a área da saúde e a área farmacêutica, que buscam por meio da inteligência artificial disponibilizar diagnósticos mais assertivos e com menores probabilidades de erros e assim beneficiar a sociedade.
A automação que vem sendo implementada permite que sejam feitos tratamentos especializados e personalizados, como:
- Análise de exames individualmente
- Diagnóstico de pacientes
- Criação de medicamentos
Leia também: TikTok é mais visto que TV e Streaming entre Geração Z e Millennials
De acordo com a BBC, a companhia farmacêutica japonesa Sumitomo Dainippon Pharma em parceria à startup britânica Exscientia, produziu uma molécula medicinal por meio de uma Inteligência Artificial. O novo medicamento chamado de DSP-1181, será testado para o tratamento de pacientes com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).
Já as plataformas de streaming, como a Netflix utiliza a automação criativa em vários setores. A empresa faz uso de algoritmos e inteligência artificial para analisar dados de preferências dos usuários e recomendar conteúdo personalizado para cada um.
Além disso, a Netflix utiliza automação em suas produções originais, identificando temas populares, padrões de narrativas e outros elementos que sejam atraentes para o público. Por exemplo, foi utilizado análise de dados para desenvolver o roteiro de “House of Cards”, uma de suas séries originais de maior sucesso.
Essas implementações feita pela empresa de streaming, ajudou a criar uma experiência de usuário melhor e mais personalizada, produzir conteúdo atraente para o público e se manter à frente da concorrência em um mercado cada vez mais competitivo.
Todos esses facilitadores permitem a evolução de empresas, mesmo que tenham objetivos diferentes. Podemos dizer que estamos vivendo na primeira fase do que o futuro nos espera, estamos permitindo que máquinas realizem funções cada vez mias específicas para nos aprofundarmos em trabalhos mais minuciosos, estamos distribuindo informações na intenção de melhoria dessas tecnologias, mas o que será que nos espera mais para frente? Até onde a tecnologia poderá ir, sem ferir questões éticas ou de segurança da informação?
