Automação criativa: Impactos no marketing e como o Brasil tem evoluído na prática
Em novo report, discutimos os desafios dos líderes de marketing nesse cenário e como as empresas têm unido o melhor dos dois mundos
Qual o papel da criatividade em um mundo em que a tecnologia pode automatizar processos e personalizar conteúdos?
A automação criativa é, essencialmente, o aproveitamento de tecnologias para dimensionar a produção de conteúdo de forma mais eficiente, entregando ativos de forma rápida e em volume. Suas ferramentas são capazes de apoiar os profissionais, ao cuidar de aspectos mais repetitivos e pouco qualificados.
O receio, porém, de que as máquinas estejam dominando uma série de funções humanas ao longo dos anos alcançou a seara da criatividade, gerando uma certa hostilidade ou confusão em uma parcela dos profissionais de marketing. Afinal, é o fim do pensamento criativo humano?
Roberto Rodrigues, diretor de martech da Oliver, simplifica: “As pessoas tendem a romantizar a complexidade da automação criativa, que na verdade é simples: é uma máquina realizando tarefas repetitivas”.
A automação criativa tem a potência de melhorar o trabalho humano, no lugar de substituí-lo: pode liberar os funcionários para se concentrarem em tarefas de maior valor e que exigem habilidades humanas, como resolução de problemas, tomada de decisões e inovação.
“Gosto de pensar que os grandes criativos do futuro serão engenheiros de comunicação, pensando estruturas que possam ser replicadas a partir de ‘pedras fundamentais’ de branding e daquilo que se quer expressar” afirma Domenico Massareto, fundador da Rain A.I
Em sua essência, mais do que tudo, neste recurso está a potência de resolver problemas, como bem lembra Guilherme Muto, analista de desenvolvimento em Martech da Oliver. Cada problema demanda uma solução diferente – até mesmo uma que não passe pela automação de processos, mas pelo uso de uma variedade de novas e melhores ferramentas que surgem a cada ano, a cada semestre, a cada piscar de olhos.
Empresas que adotam uma abordagem estratégica para a automação e a IA superam seus concorrentes em aumento de receita e lucratividade, segundo relatório do IBM Institute for Busines Value). Por isso, as empresas precisam repensar a forma como estruturam o trabalho e suas equipes para aproveitar ao máximo as capacidades humanas e tecnológicas.
Na prática, algumas empresas já deram a largada. É o caso de Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, cuja implementação de ferramentas de automação levaram à otimização da área de CRM para ganhar mais eficiência.
“Nossos e-mails hoje seguem um guide chamado Alma, com diretrizes de acessibilidade que vão desde contrastes de cores a linguagem para deficientes visuais. Foi um ganho muito especial” comenta Sabrina Siqueira, gerente de CRM da Dasa.
Em uma recente pesquisa realizada pela Gartner, por exemplo, 38% dos executivos de marketing indicaram que customer experience e retenção do cliente são as principais áreas de foco dos seus investimentos em IA Generativa. Os focos subsequentes são aumento de receita (26%), otimização de custos (17%) e continuidade dos negócios (7%).
O conceito e o uso da automação criativa não é mais novidade, mas seu uso nas estratégias ainda precisa ser lapidado. No início, processos antigos ainda parecerão mais rápidos ou práticos, mas tais reflexões precisarão ser feitas na medida em que os desafios forem se apresentando. E, certamente, queimarão os miolos reais, dos cérebros de pessoas de carne e osso, e que ocupam as cadeiras de CMOs e CEOs das empresas hoje e no futuro.
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